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O INCT ETEs Sustentáveis realizou na última sexta-feira, 8 de março, uma Série de Palestras dedicada à temática de controle de sólidos em reatores UASB. O evento ocorreu na Sala de Seminários do DESA (Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG) e contou com a presença de diversos pesquisadores e especialistas da área.
O evento teve como intuito ampliar e compartilhar conhecimentos entre a UFMG e instituições de pesquisa e tecnologia da Holanda. Na Holanda existe um ponto de encontro de empresas, universidades, centros de pesquisa e demais instituições do setor que trabalham com tecnologias relacionadas a água e esgoto, o Water Campus (Leeuwarden), do qual Luewton Lemos e MartijnWagterveld, palestrantes do seminário, fazem parte.
O Seminário contou com palestras sobre o impacto da perdas de sólidos na qualidade do efluente dos reatores UASB, desenvolvimento de sensores para o monitoramento destes sólidos e uso de membranas dinâmicas visando a recuperação de metano dissolvido no efluente dos reatores, além de outras tendências para o setor de tratamento de esgoto. Além dos palestrantes das instituições holandesas, membros do INCT também palestraram: Carlos Chernicharo, Priscilla Neves, Paula Fonseca e Erick Centeno.

Controle de sólidos no tratamento de esgoto

O tema da série de palestras foi “A importância do controle de sólidos no tratamento de esgotoem reatores UASB”. Nas palestras foram apresentadas pesquisas recentes nesse tema, realizadas pelo INCT, e as possibilidades de aplicação de sensores ultrassônicos para monitoramento do perfil de sólidos no interior de reatores UASB.
Os reatores UASB têm sido amplamente utilizados para tratamento de esgoto sanitário no Brasil e no mundo. Nesse processo, microorganismos degradam a matéria orgânica presente no esgoto de forma anaeróbia, gerando dois subprodutos: lodo e biogás.
Um dos fatores determinantes para a eficiência do tratamento é o controle da quantidade de lodo retido e armazenado no interior dos reatores UASB. Para isso, é de suma importância o monitoramento da quantidade de sólidos presentes no reator, o que permite avaliar se há excesso ou não de lodo no interior dessa unidade. Nos casos de excesso, deve-se realizar o descarte de lodo, a fim de se evitar a perda de sólidos e a consequente deterioração da qualidade do efluente.

Tecnologia no tratamento de esgoto

O monitoramento do lodo é realizado por meio de coleta de amostras de lodo ao longo da altura do reator e análises de laboratório, sendo que, em geral, esse é um processo demorado e dispendioso. Uma alternativa de automação do descarte de lodo é o monitoramento indireto da concentração de sólidos no interior dos reatores via sensores ultrassônicos, tecnologia apresentada no seminário pelos palestrantes das instituições holandesas e desenvolvida em parceria com o INCT ETEs Sustentáveis.
Os sensores ultrassônicos são potenciais ferramentas para analisar a quantidade de sólidos presentes no reator. Eles permitem identificar o momento correto para se descartar o lodo de esgoto, que com o passar do tempo é acumulando no reator. Como toda onda, o ultrassom contém certa quantidade de energia, que retorna ao encontrar uma barreira. Os sensores, então, emitem essa onda de tempos em tempos no reator e a recebem de volta de diferentes formas a depender da concentração de sólidos. Com isso é possível avaliar a concentração de sólidos presente no reator e providenciar o devido descarte.
O protótipo do sensor ultrassônico atualmente encontra-se instalado em um reator UASB no Centro de Pesquisa e Treinamento em Saneamento (CePTS), Sabará (MG), para a realização de testes em escala de demonstração.

A parceria com instituições de ensino e empresas internacionais é uma das grandes metas do INCT ETEs Sustentáveis, dando suporte ao desenvolvimento de tecnologias aplicáveis na área de saneamento e internacionalização do Instituto. Acompanhe nosso blog para ficar sabendo das novidades.

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