Países de clima frio, como a Inglaterra, têm se deparado com um problema importante em suas redes coletoras de esgoto: os chamados “Fatbergs”. As baixas temperaturas solidificam a gordura presente nos esgotos formando grandes blocos de sólidos e óleos, que bloqueiam as redes e provocam grandes gastos de manutenção. Agora, contudo, uma iniciativa tem transformando essa massa, os fatbergs, em biocombustível e criando uma nova alternativa de receita agregada ao tratamento de esgotos.
Não se trata de utilizar o subproduto das estações de tratamento, como no caso do biogás. Mas de utilizar o resíduo de limpeza das próprias redes coletoras. Como esse resíduo é rico em óleos e graxas, ele está sendo utilizado como base para produção do biocombustível.
A massa retirada da rede é aquecida e feita a separação de sólidos, óleos e outros líquidos. Após a separação, o óleo é preparado e transformado em biocombustível. A planta industrial da Argent Energy, apoiada pela empresa de saneamento e água de Londres, tem capacidade para produzir 90 milhões de litros de biocombustível por ano.
Veja outras informações no vídeo divulgado na rede de TV BBC.